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RJ: Pré-vestibular voluntário em Vila Isabel

As aulas já começaram, mas as inscrições ainda estão abertas tanto para estudar no Curso Vetor quanto para ser professor voluntário em 2024:

As aulas presenciais acontecem na Rua Maxwell, 145 – Vila Isabel.

Inscrições pelo Whatsapp 21 97649-9102 com:
– Documento de identidade
– Comprovante de residência
– Comprovante de renda
– Taxa de inscrição (entregue no primeiro dia de aula): 2kg de alimentos não perecíveis

E-mail: contato.vetor@aluznocaminho.org.br

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Solve for Tomorrow Brasil 2023: Votação

Solve for Tomorrow Brasil é uma iniciativa global da Samsung que estimula estudantes do Ensino Médio de escolas públicas a identificar problemas reais e desenvolver soluções baseadas em ciência e tecnologia.

Conheça os dez projetos finalistas de 2023 e vote nos seus favoritos. A votação vai de 16/11 a 26/11/2023. Você pode votar em mais de um projeto:

https://solvefortomorrowbrasil.com.br/#votacaojuripopular

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Socialverso: Livros para download em Fortaleza

Vítor Gênova é um jovem do Ceará que botou em prática uma certeza: seja onde for, qualquer lugar é um bom lugar para ler um livro. Matéria do G1 conta que foi com esse pensamento que o estudante criou o projeto Socialverso, que disponibiliza livros para download em vários pontos de Fortaleza:

No último dia 28 de julho, o estudante de pós-graduação e empreendedor social resolveu espalhar vários cartazes pela capital cearense com QR Codes que permitem que as pessoas baixem livros direto no celular.

Para fazer o download, basta posicionar a câmera do smartphone no livro escolhido, ler o código e começar a leitura.

“A qualquer momento a pessoa pode estar caminhando numa praça ou simplesmente esperando o ônibus dela, e se deparar com o cartaz”, diz Vítor em entrevista ao g1.

“O grande objetivo do projeto acaba sendo tornar a leitura mais atrativa para qualquer tipo de pessoa, em qualquer lugar. Então a pessoa simplesmente está esperando o ônibus e ela pode fazer a leitura”, conta.

A princípio, os livros escolhidos são de autores tradicionais das letras brasileiras: Machado de Assis, Euclides da Cunha e o cearense José de Alencar. Entre as obras escolhidas, estão obras clássicas da literatura nacional, como “Dom Casmurro” e “Iracema”. Todos os livros estão em domínio público, disponíveis gratuitamente.

“Geralmente as pessoas optam por outros tipos de literatura, então quando eu pensei em livros clássicos foi justamente para democratizar essa leitura, que muitas vezes, durante muito tempo, foi considerado elitizado você ler esse [tipo de] livro”, avalia Vítor.

Atualmente, os cartazes estão espalhados pelos bairros Centro, José Bonifácio, São João do Tatuape, Joaquim Távora, Dionísio Torres e Praia de Iracema. A ideia de Vítor é expandir e levar o projeto para mais bairros. Para isso, ele já conta com o incentivo de apoiadores da iniciativa.

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Livro na Praça: Iniciativa de José Carlos Barbosa em Campo Grande, Rio

De acordo com o portal G1, um aposentado de 71 anos de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, resolveu criar uma livraria improvisada e gratuita numa praça. A ideia se tornou um sucesso, a vizinhança abraçou e o projeto tem crescido cada vez mais:

Geovanna Ester, de 10 anos, adora ler sentada no banco da praça. E pega os livros numa tenda improvisada na própria praça.

“Eu gosto de ler alguns livros dali que são muito bons. Tem umas estórias lindas, muito boas”, disse a menina.

O projeto Livro na Praça, que fica numa praça da Avenida Aldo Botelho, em Campo Grande, foi ideia de José Carlos Barbosa, que há 40 anos vive no bairro.

“Aqui só havia lixo e eu já tinha essa vontade de fazer esse projeto. Comecei a tirar o lixo daqui e a Comlurb foi levando lixo até limpar o lugar”, contou José Carlos, que tinha poucos livros, mas muita vontade de compartilhar conhecimentos.

No começo, quem passava pela praça, estranhava. Mas não demorou muito para que as doações de livros começassem a chegar aos montes. Com a ajuda dos vizinhos, José Carlos conseguiu construir uma tenda. E o lugar virou ponto de encontro dos moradores com a leitura. E todos os dias chegam mais livros para a biblioteca improvisada.

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Maricá: 208 anos e diversos projetos para um futuro melhor

De acordo com o site do jornal O Dia, o município de Maricá, que completou 208 anos em 26.05.2022, lançou no auditório do Instituto Federal Fluminense (IFF) de Ubatiba, em 23.05.2022, um pacote de estímulo à inovação social e ao desenvolvimento de ciência e tecnologia, que inclui a incubadora de startups e os arranjos produtivos de ciência médica, alimentação e cultura:

Entre eles, o programa Bem Viver Alimentar que visa o financiamento por meio de compras para escolas, hospitais e para o Restaurante Municipal Mauro Alemão de alimentos típicos da região, além de um moderno sistema de produção de alimentos orgânicos por meio de estufas e os laboratórios abertos de saúde que terão núcleos de biologia molecular, imunologia e testes sorológicos, cultura celular, cultura de bactéria, bioimagem, genômica e produção de proteína recombinante.

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Em 24.05.2022, a Prefeitura lançou, no Cine Henfil, no centro do município, o programa Avança Maricá, que busca desenvolver e aprimorar as competências de quem pretende abrir seu próprio empreendimento ou desenvolver as micro e pequenas empresas do município:

São mais de 800 vagas disponibilizadas em oficinas e cursos, com temas como noções de administração e marketing digital, com profissionais do Sebrae-RJ. Além disso, o programa prevê a seleção de 30 empreendedores para uma aceleradora de empresas.

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Também em 24.05.2022, foi aprentado para pais, alunos e toda a comunidade escolar da rede municipal um conjunto de novas tecnologias, com lousas digitais, que serão utilizadas pelos professores nas salas de aula, e tablets com acesso à internet destinados aos alunos do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental:

Além desses equipamentos, foram apresentadas outras aquisições da Secretaria de Educação, como kits e laboratório, ambos de robótica, tix letramento – equipamento usado em salas de recursos para alunos com deficiência, como teclados inclusivos e dispositivos para controle de notebook por piscada de olho –, mesa infantil e de alfabetização, laboratório itinerante, sala maker – reúnem de todas as ferramentas tecnologias adquiridas –, laboratório de matemática e impressora 3D.

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Em 25.05.2022, na sede da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), aconteceu o lançamento da Biotec Maricá, empresa pública que vai transformar produtos naturais em sustentáveis:

Pensando um futuro sustentável, a iniciativa nasce com duas entregas significativas: a criação de camarões para consumo local/exportação e a farmacopeia (laboratórios para criação de medicamentos a partir de plantas medicinais, que começam a ser construídos já no segundo semestre).

O polo produtivo e de pesquisa de camarão está sendo instalado na Fazenda Pública Municipal Joaquin Piñero, no Espraiado. Serão dez tanques, cada um com capacidade de 450 mil litros, que vão produzir duas toneladas de camarão a cada despesca, totalizando 60 toneladas por ano.

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Em 26.05.2022, o município deu mais um importante passo rumo à revitalização de lagoas e rios da cidade com a inauguração do Laboratório de Pesquisa e Inteligência Ambiental, parte de um complexo com seis laboratórios de análises:

A parceria entre a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) trabalha com micro-organismos para o tratamento de esgoto, que vem sendo implantado na cidade desde 2020.

Nas instalações do biocentro (Parque Eldorado), os pesquisadores fazem análises qualitativas e quantitativas de organismos vivos, de partículas de microplástico, de matéria orgânica em decomposição, de nutrientes, entre outros, a partir das amostras de água e dos sedimentos coletadas periodicamente nos corpos hídricos (lagoas, rios e canais) da cidade.

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No mesmo dia 26.05.2022, durante o aniversário de Maricá, houve a apresentação do protótipo de ônibus com carbono zero. A demonstração à população aconteceu na Praça Orlando de Barros Pimentel, com direito ao “rolezinho da sustentabilidade”, com o coletivo circulando pelas ruas. No dia seguinte, ele ficou estacionado na Rodoviária de Maricá, para visitação e explicação técnica:

Maricá vai fabricar ônibus híbridos, movidos a eletricidade, a hidrogênio e a etanol. A iniciativa, inédita em gestão pública no país, permitirá ao município receber royalties pela propriedade da patente tecnológica, desenvolvida a partir de parceria com a COPPE/UFRJ. Produzidos com energia limpa, os veículos serão colocados em circulação, aos poucos, renovando a frota do Tarifa Zero.

O ônibus híbrido não polui o ambiente e tem maior aproveitamento de energia produzida em comparação com os usuais veículos que fazem combustão interna e usam apenas 15% do potencial energético do combustível. Além disso, a iniciativa vai gerar recursos financeiros para Maricá com royalties e vendas futuras. Afinal, o projeto envolve três estruturas da Prefeitura: a Secretaria de Desenvolvimento Econômico; o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM) e a Empresa Pública de Transportes (EPT).

Os veículos serão elétricos e parte deles poderá usar hidrogênio e etanol como combustível – motivo pelo qual são considerados híbridos.

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Em 28.05.2022 aconteceu uma caminhada celebrando os nove anos do Programa Viver Bem em Maricá. A Secretaria Municipal de Promoção e Projetos Especiais reuniu cerca de cem pessoas pelas ruas de São José do Imbassaí. Leia mais clicando aqui.

Em 30.05.2022, de acordo com o site Maricá Info, a Prefeitura de Maricá abriu as inscrições do programa ‘Estágio Remunerado’, criado pela Secretaria de Trabalho e que tem 300 vagas para estudantes do ensino médio/técnico e superior na prefeitura de Maricá:

As inscrições iniciaram às 17h desta segunda-feira (30) e para concorrer é necessário ter idade mínima de 16 anos, estar matriculado em Unidade de Ensino autorizada pelo Ministério da Educação (MEC), já ter concluído 40% do currículo escolar e não ser ocupante de cargo, função pública, estágio remunerado ou emprego.

É uma oportunidade de conseguir experiência no mercado de trabalho. As bolsas serão de R$877,80 para estudantes do ensino médio/técnico e de R$1.053,36 para estudantes do ensino superior. As inscrições podem ser feitas no link do programa clicando aqui! Quem não tiver conexão estável com a internet pode optar por realizar a inscrição presencialmente na sede do Sine Maricá, localizado na rua Carlos Rangel, nº 53, no Centro de Maricá.

De acordo com o portal G1, em 31.05.2022 acontece um Worktour realizado pela Prefeitura de Maricá em um hotel em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, com a proposta de promover a cidade maricaense para mercados emissores de turistas dentro do estado do Rio de Janeiro:

Além de Nova Friburgo, outras cidades também vão receber o Worktour. O evento será realizado em Cabo Frio, em julho; e em Campos dos Goytacazes, em agosto.

Em Nova Friburgo, o evento será nesta terça, das 14h às 19h, no Hotel Buscky.

O Worktour é realizado pela Prefeitura de Maricá, através da Codemar S/A – Cia de Desenvolvimento de Maricá e das Secretarias de Turismo e Promoção e Projetos Especiais.

Segundo o Secretário de Promoção e Projetos Especiais da Prefeitura de Maricá, José Alexandre Almeida, o formato do evento é dinâmico, onde as secretarias municipais, empresas públicas e parceiros envolvidos no projeto, se apresentam em mesas, dialogando com os convidados, orientando sobre as políticas públicas, investimentos e empreendimentos imobiliários.

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Vale lembrar, na semana anterior ao aniversário da cidade, uma ação da Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e da Mulher, que promoveu retificação civil para pessoas trans, para mudança do nome na certidão de nascimento e outros documentos:

O mutirão aconteceu na Casa dos Conselhos, em 20.05.2022, e foi realizado pela Coordenadoria Municipal LGBTI+, com apoio do Conselho Municipal Fórum Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Pessoas Trans e Intersex (LGBTI), equipes da Casa dos Conselhos e do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).

O objetivo é garantir às pessoas transgêneros e não binárias (que não se identificam como masculino ou feminino) o direito à retificação do gênero e do nome na certidão de nascimento, primeiro passo para a mudança nos demais documentos de identidade. Tudo feito gratuitamente.

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Durante a solenidade de aniversário pelos 208 anos de Maricá, com sessão solene da Câmara Municipal em evento realizado no Centro de Educação Pública Transformadora (CEPT) Professora Zilca da Fontoura, o prefeito Fabiano Horta (PT-RJ) relembrou realizações como o Programa de Amparo ao Trabalhador (PAT), o Programa de Auxílio ao Emprego (PAE), e ressaltou o trabalho de transformação da cidade iniciado em 2009, com o primeiro mandato do então prefeito Washington Quaquá:

“Maricá celebra hoje 208 anos de emancipação político administrativa afirmando, enquanto cidade, a dimensão do direito social como valor construído pela política pública que há mais de uma década referencia a vontade do povo de Maricá, como a Tarifa Zero do transporte público, a RBC, o Programa Passaporte Universitário”, completou.

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Evelin Mello: Engenharia social ajudando quem mais precisa

Matéria de Renata Fontoura e José Câmara em 25.04.2022 para o site Primeira Página fala sobre a engenheira civil Evelin Mello, de 28 anos, que criou uma empresa para atuar na dignidade habitacional no Centro-Oeste brasileiro:

A engenheira civil Evelin Mello, de 28 anos, teve que driblar o machismo para construir sonhos de famílias carentes de Campo Grande. Para isso, a jovem criou uma empresa, a Digna Engenharia, para atuar na dignidade habitacional no Centro-Oeste brasileiro.

“Sempre morei em região de periferia. Meus pais sempre passaram por muita dificuldade. Então, a Digna começou quando vi o dia a dia dos meus próprios pais e vizinhos. Eu nunca tinha visto um engenheiro em uma obra de bairro. Via a dificuldade deles em juntarem dinheiro para contratarem um pedreiro”, revela Evelin.

Evelin Mello

A engenheira ainda relembra que o primeiro passo para a criação da empresa aconteceu por conta do seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), trabalho que ocorre no fim da graduação. Com a ideia de ser um diferencial no mercado claramente carente, Evelin concentrou os estudo na “engenharia social”.

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NovaHaus: Semana de quatro dias úteis e bônus para cultura em Franca, SP

De acordo com matéria no site da revista Isto É, para aumentar a produtividade e bem-estar dos funcionários, a NovaHaus, empresa de tecnologia em Franca (SP), reduziu a jornada semanal de trabalho de cinco para quatro dias, sem corte nos salários e ainda promove bônus para atividades culturais e de lazer:

A novidade começou a ser testada no mês de março, quando os trabalhadores passaram a ter folgas às quartas-feiras. A empresa vai utilizar o modelo experimental até o mês de novembro, quando a diretoria decide se mantém a nova jornada de trabalho.

“O maior objetivo de ter essa folga na semana é proporcionar momentos de cultura, de lazer, de conexão com a família, conexão pessoal, e fazer as pessoas ficarem mais revigoradas para trabalhar melhor nos outros dias que elas precisam trabalhar”, disse o diretor da NovaHaus, Leandro Pires, à EPTV.

A empresa é a terceira a adotar no Brasil uma prática que já é comum em outros países. Além disso, os funcionários ainda ganham um vale de R$ 400 para ser utilizado em atividades culturais e de lazer, como cinema, teatro, música, etc.

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No site da empresa:

Adotada em março de 2022, a semana de 4 dias é a prova viva de que sempre estivemos na vanguarda do mercado tecnológico.

Nossa paixão pelas tendências, inovações e experimentos foi além dos produtos digitais para chegar ao bem-estar das pessoas que os criam: nossos colaboradores.

Quem trabalha na NovaHaus tem a quarta-feira livre para cuidar da saúde mental e aproveitar todos os benefícios que a empresa oferece, como Gympass, Netflix e Spotify. Tudo isso sem redução de salário ou de vantagens.

Somos a 3ª empresa do Brasil a adotar esse modelo de trabalho no segmento geral, e a 1ª do setor tecnológico.

https://novahaus.com.br/wednesday-off/

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Turquia: Biblioteca comunitária com livros coletados do lixo

Uma matéria do site “A Grande Arte de Ser Feliz” conta a história de um grupo de coletores de lixo de Ancara, capital da Turquia, que decidiu abrir uma biblioteca comunitária com os livros que coletaram do lixo, após constatar que havia centenas de livros descartados nas ruas:

Tudo começou quando Serhat, 32 anos, resolveu reciclar os livros que encontrou na época, pois sempre sonhou em ter uma biblioteca. Aos poucos, seus colegas começaram a fazer o mesmo e acabaram conseguindo reunir livros suficientes para construir uma pequena biblioteca para uso interno dos coletores.

Nos meses seguintes, eles continuaram ampliando o acervo de livros e cogitaram a possibilidade de criar uma biblioteca comunitária para suas famílias.

Dessa forma, a prefeitura viabilizou e adaptou uma antiga olaria do bairro Çsankaya, que estava fechada há mais de vinte anos. Após a divulgação do trabalho de sucesso dos coletores, dezenas de vizinhos passaram a doar livros, catálogos e revistas para contribuir com mais opções para a comunidade.

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Bibliotecas comunitárias: Tesouro para diversas localidades do país

Uma matéria de Luciana Vaz no Ecoa UOL fala sobre bibliotecas comunitárias, que transformam a vida de crianças e adultos pelo país:

O agricultor e líder comunitário Josivaldo de Jesus, Seu Delo, como é conhecido, de 44 anos, não sabia nem ler nem escrever, mas sabia que era na leitura a chance de mudar a realidade da comunidade de Valérias, com cerca de 170 pessoas, em Heliópolis, na Bahia.

Há cerca de quatro anos, quando começou a frequentar as atividades culturais da comunidade vizinha, Massaranduba, em um espaço dedicado à leitura, música, artesanato e convivência comunitária, seu Delo viu nascer o sonho de criar um espaço nesses moldes em Valérias. “O sonho era buscar a melhoria na educação das crianças, jovens e adultos. Porque a gente que vive na roça não acha que tem capacidade, sabe?”

A partir de uma doação de livros, Delo construiu um espaço para abrigar esse tesouro, mesmo que precário. Foi só em meados de 2019, quando o professor de geografia Vilmario Sousa realizou seu estágio lá na comunidade de Valérias que ele e Delo tiveram a ideia de criar uma vaquinha virtual para construir não só lugar adequado para a biblioteca comunitária, mas também uma sala de aula – ou como Vilmário chama, de “espaço múltiplo de educação” – e alfabetização de adultos.

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Kit Água Camelo: Levando água tratada às comunidades do RJ

Uma matéria do site Ecoa do UOL fala sobre o grupo de estudantes do curso de Design da PUC-Rio que criou o Kit Água Camelo, um equipamento composto por uma mochila, um filtro portátil de água e um suporte de parede, que tem ajudado algumas centenas de famílias brasileiras a consumirem água potável no seu dia a dia:

Quase 35 milhões de brasileiros não têm abastecimento de água tratada em suas casas, segundo dados de 2019 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do governo federal. A falta de acesso ao saneamento básico afeta a população mais pobre, situada nas periferias urbanas e em áreas rurais. Foi pensando nessa situação que um grupo de estudantes do curso de Design da PUC-Rio criou o Kit Água Camelo: a partir de um estudo sobre o acesso à água tratada nas comunidades do estado do Rio de Janeiro, o estudante Rodrigo Belli e seus colegas verificaram que os moradores normalmente precisavam atravessar quatro etapas para consumir um copo d’água seguro: captar, transportar, armazenar e, por fim, filtrar a água em casa.

O kit facilita enormemente o processo: permite captar até 15L de água, transportá-la com praticidade, armazená-la e realizar a filtragem, tornando a água própria para consumo disponível a qualquer momento.

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Combiteca: Levando internet gratuita a quem não tem acesso

Matéria no site QuokkaMag fala da iniciativa do professor Fray Antonio Alfaro, da cidade mexicana de Chiapas, que criou sua ‘Combiteca’ para fornecer internet gratuita a estudantes que não têm o serviço em casa:

Professor de educação física, tudo começou quando ele se deu conta que, durante a pandemia, milhares de crianças e jovens não tinham acesso à Internet em suas casas. Nesse momento, ele decidiu adaptar sua Combi com uma antena e um computador e percorrer os bairros mais carentes com internet gratuita.

Com a ajuda de um empresário da região – Roberto Aguilar, que ofereceu a decoração e os adesivos para a ‘Combiteca’, ele conseguiu divulgar seus serviços, levando educação e aprendizagem aos alunos que mais precisam. David Álvarez Mondragón, responsável pela configuração da rede 4G em sua Combi, destacou que o objetivo é estender o serviço às comunidades rurais, onde existem crianças e jovens que nesta pandemia não podem assistir às aulas online ou fazer o dever de casa por falta de acesso à Internet.

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Marty’s Place Senior Dog Sanctuary: Cães idosos com um lar garantido

Marty

Marty, um cachorro idoso que fez parte da história Doreen Jakubcak, fundadora do Marty’s Place Senior Dog Sanctuary, foi a inspiração para a criação do abrigo que mantém um ambiente com espaço para 40 cães, recebe cachorros idosos a partir de 7 anos que não possuem um lar:

Marty foi um cachorro idoso que morou em lares temporários e abrigos durante seus últimos anos de vida. Até que em dezembro de 2009 ele foi adotado pela Doreen. Em 2010, Marty pegou uma pneumonia bacteriana e acabou perdendo a capacidade de andar. Marty faleceu em novembro de 2010 pela complicação dos problemas de saúde.

No abrigo, os animais ganham também companhia, carinho, assistência médica, odontológica e acesso a atividades como natação, de acordo com a capacidade de cada cão. Doreen Jakubcak, fundadora do abrigo Marty’s Place Senior Dog Sanctuary, disse que a iniciativa de criar o local partiu da ideia de ajudar cães mais velhos. “As chances de um cachorro mais velho ser adotado e deixar um abrigo não são tão grandes quanto para um filhote”.

Leia a matéria completa, do portal G1, clicando aqui.

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Petrópolis, RJ: Transformando guarda-chuvas em roupas sustentáveis

Reportagem de Luisa Abreu no site SouPetropolis em 17.06.2020 fala sobre uma empreendedora petropolitana que transforma guarda-chuvas quebrados em roupa e criou uma marca sustentável:

A Relevo, criada pela petropolitana e designer de moda Juliana Pinto, de 24 anos, tem a proposta de transformar guarda-chuvas quebrados, que provavelmente iriam para o lixo, em roupas e acessórios exclusivos.

(…) Mais do que vender roupas estilosas e sustentáveis, a empreendedora queria exaltar as raízes da Relevo através de suas criações. Fundada por uma mulher negra, Juliana sempre teve uma preocupação muito grande com a representatividade da sua marca, optando por dar destaque a modelos negros. “Damos um super valor pra nossa comunidade e valorizamos a cultura preta de todas as formas que podemos. Vivemos numa sociedade e em uma estrutura extremamente racista, e isso é muitas vezes ‘velado’. Na Relevo, eu, enquanto mulher preta, vou defender nossas causas até o fim, dando visibilidade e representatividade pras pessoas negras”.

Leia a matéria completa clicando aqui.

Site oficial:
https://www.relevostore.com.br/

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Nilópolis, RJ: Imprimindo currículos para quem precisa

Matéria do jornal Extra fala sobre o trabalho da loja Falenet Provedor de Internet, na Rua Pedro Álvares Cabral, 1.540, no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Nilópolis, RJ, onde currículos são impressos de graça para quem precisa:

Em um ano e quatro meses, Welerson Barbosa Cupertino, de 25 anos, imprimiu cerca de 60 currículos para distribuir nas empresas que ofereciam alguma vaga de trabalho. Há cinco meses, o jovem finalmente conseguiu uma oportunidade como atendente de uma empresa de provedor de internet em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Mas ele não descansou. Queria ajudar outras pessoas a conquistarem uma colocação. Foi então que Welerson sugeriu aos patrões que a loja da empresa imprimisse currículos gratuitamente. De cara, a ideia foi aprovada.

Welerson Barbosa Cupertino e Gustavo Assumpção

— Via pessoas desempregadas que não tinham como imprimir. Eu mesmo já inteirei impressão. Quando fiquei desempregado, tinha meus pais que me davam dinheiro para as impressões, mas tem gente que não tem com quem contar. Falei com um dos sócios e com minha supervisora, e eles só pediram para eu fazer um texto divulgando o serviço, que seria gratuito — conta, satisfeito, o atendente.

Depois que a novidade foi parar nas redes, Welerson se assustou com a repercussão. Por semana, a loja imprime mais de 400 currículos. O limite é de duas impressões por pessoa diariamente.

Assim que soube do serviço gratuito pelo Facebook, o técnico administrativo Gustavo Assumpção, de 21 anos, não pensou duas vezes. Desempregado há oito meses, ele correu para a loja em busca da ajuda:

— A impressão onde moro é muito cara. Compensou imprimir aqui. Graças a Deus existem pessoas que pensam no próximo. É muito difícil você correr atrás e não ter ninguém te ajudando.

Para o técnico em telecomunicações William Lisboa de Carvalho, de 50 anos, a ajuda foi dupla. Ele foi até a loja para imprimir o currículo gratuitamente e acabou ganhando um emprego lá mesmo. Wiliam, que estava desempregado há cinco anos, está no período de experiência há duas semanas.

— Estava fazendo bicos de obra. Quando vim imprimir o currículo, dois técnicos que estavam em experiência tinham faltado. O supervisor da área técnica viu meu currículo e perguntou se eu queria fazer um teste. Fiquei extasiado — comemorou Wiliam.

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Revista Sorria: Nas farmácias ajudando causas sociais

Matéria do site Ecoa, do UOL, fala sobre o trabalho de Roberta Faria e Rodrigo Pipponzi, idealizadores da Editora MOL, que já vendeu mais de 17 milhões de publicações com seus projetos socioeditoriais arrecadando mais de R$ 31 milhões doados para ONGs que apoiam causas sociais:

Um administrador e uma jornalista com o sonho de reinventar o modo como pessoas recebem informação de qualidade e conteúdo inspirador. Tudo isso em papel, a baixo custo e doando parte dos lucros para organizações sociais. No mundo cada vez mais conectado, esse sonho se transformou em realidade com a criação da Editora MOL, um negócio social que, de 2007 até hoje, já vendeu mais de 17 milhões de publicações com seus projetos socioeditoriais.

Além dos livros, revistas, calendários e muitas outras publicações que chegam a leitores não por livrarias ou sites mas por lojas de varejo, os idealizadores Rodrigo Pipponzi, 39, e Roberta Faria, 38, ostentam um outro número impressionante: mais de R$ 31 milhões doados para ONGs (organizações não governamentais) que apoiam causas sociais.

Esse número, por si só, é um dos principais méritos da diferente e ousada jornada que reúne erros e aprendizados. Além de criar do zero uma empresa, sempre fez parte dos planos doar parte dos rendimentos. Ao todo, 67 ONGs foram beneficiadas e mais de um milhão de pessoas são atendidas por ano com a ajuda das doações.

A principal publicação da Editora MOL é a Revista Sorria, vendida no caixa de farmácias pelo país. Com a estratégia de oferecer ao cliente, na hora de pagar a conta, um produto de conteúdo positivo, com preço acessível e com a renda revertida para o Graacc (hospital que atende crianças com câncer), a revista se tornou um sucesso de vendas e possibilitou a criação de outras publicações com proposta semelhante.

O valor recebido com os produtos cobre os custos de produção e distribuição e uma margem de lucro para a manutenção e o crescimento da própria empresa, que tem 25 funcionários. O restante é doado para instituições. Entre 2008 e 2018, para cada R$ 1 de lucro operacional que a empresa obteve, o valor médio de doação foi de R$ 5. Ou seja, como o negócio é rentável, mesmo quando tira R$ 1 de lucro, ainda sobram R$ 5 para serem doados.

A primeira tentativa de entrar no mercado editorial tradicional foi um balde de água fria para a dupla, que logo percebeu que ter uma proposta social recorrendo aos modelos já estabelecidos não funcionaria.

Além de fazer um bom produto, é importante saber onde estão os gargalos, os custos invisíveis, conhecer prazos e fornecedores. Depois de conhecer toda a mecânica por trás, não se deixar desanimar pelo que parece impossível e usar as limitações para pensar em novos modelos de negócio.
Rodrigo e Roberta, então, tiveram a ideia de usar um método inovador de distribuição. Pelo menos nesse ramo. “A gente hackeou um método tradicional de distribuir e de vender. Em vez de vender nos espaços tradicionais, que têm um desperdício e custo muito alto, a gente foi para o varejo, que não tinha competição com outros títulos”, conta Roberta.

O novo modelo de negócios conseguiu unir o desejo de inspirar ações de mudanças do mundo e garantir a realização profissional e de vida dos dois. Rodrigo, que vem de uma família de empresários, escolheu não assumir o negócio familiar e empreender sozinho. Na experiência com o Estúdio MOL, uma empresa de design que ele criou com amigos para prestar serviços para editoras, conheceu Roberta, que trabalhava no ramo de publicações. A sintonia, segundo ele, fez com que a convidasse para construírem juntos uma editora diferente de tudo feito até então. Roberta topou e, ainda hoje, Rodrigo comenta o quanto a amiga foi corajosa.

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RJ: Projeto Adote Um Aluno 2019 ampliado

Em continuidade a um belo projeto existente no Rio (vide post aqui no SBN em 08.10.2019), o jornal O Globo publicou matéria (de Carolina Calegari e Mauricio Peixoto) em 25.10.2019 sobre os voluntários que oferecem aulas gratuitas em praças públicas:

“Os comprometidos com a tarefa da invenção do país nas encruzilhadas da educação não poderão se esconder mais em seus aparatos teóricos, leituras clássicas e ideologias redentoras. A educação está também fora dos muros escolares. Se a escola não reconhecer isso, pior para ela e para quem ela educa”. Neste trecho de seu recém-lançado livro “O corpo encantado das ruas”, o escritor e professor de história Luiz Antonio Simas fala sobre a riqueza dos saberes que extrapola os muros e a importância da rua, pois “educação, afinal, é o fazer constante e cotidiano de experimentar o mundo em qualquer canto”. Coube a Simas a inauguração da série de aulas particulares gratuitas em praças do projeto “Adote um aluno” , idealizado pelo engenheiro Silvério Moron no ano passado [2018], na Praça Compositor Mauro Duarte, em Botafogo , e que acaba de chegar a Vila Isabel. Na ocasião, Simas falou sobre as revoltas da Chibata e da Vacina.

— Foi uma honra o convite para a inauguração. Já me dispus a estar presente em outras oportunidades. É um projeto muito bacana, que transforma a praça em algo vivo, ativo, dando oportunidade a quem mais precisa — elogia Simas.

Professores e estudantes no projeto Adote um Aluno na Praça Tobias Barreto, em Vila Isabel (foto: Brenno Carvalho)

Para participar do projeto, que tem foco em alunos da rede pública de ensino , é preciso comparecer nas praças incluídas no cronograma. A grade de programação está disponível na página do “Adote um aluno” no Facebook. Moron, que começou a lecionar física e matemática em 2003 e se apaixonou pelo ofício, diz que a falta de conhecimento é a raiz de todos os problemas da cidade.

— Sou carioca e quero contribuir para a melhoria deste Rio que eu amo — confessa o professor.

O “Adote um aluno” começou em março de 2018. Em setembro, Dona Nilda, uma babá aposentada de 93 anos, decidiu voltar a estudar e se alfabetizar .

— O nível de escolaridade vem piorando, devido ao sucateamento e abandono do ensino público. Sou de uma época em que a escola pública era de excelência. Então decidi ir à rua para tentar modificar esse cenário. Comecei com uma placa que dizia “Tiro dúvidas de matemática e física”. Somente três dias depois apareceu o primeiro aluno. Ele postou no Facebook e viralizou, com quase 50 mil compartilhamentos — conta Moron.

Desde então, o projeto cresceu, ganhou alunos, voluntários e braços pela cidade. Além de Botafogo, o “Adote um aluno” está presente no Flamengo , em Copacabana, na Barra da Tijuca e em Itaipuaçu. Na região, haverá professores nas praças Edmundo Rego, no Grajaú (a partir de novembro), e Tobias Barreto, em Vila Isabel, onde já são realizadas as aulas. Até o final do ano, o projeto deve chegar a Quintino e ao Recreio dos Bandeirantes. Ao todo, são 400 alunos cadastrados e 60 professores voluntários.

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Publicado em Empreendedorismo, Meio Ambiente, Reciclagem

Lixo nos Oceanos: Trincheira nas correntes oceânicas

Matéria no Globo Online fala sobre o holandês Boyan Slat que, com apenas 19 anos, encontrou uma possível solução para limpar metade do oceano Pacífico em 10 anos. O plano de Slat consiste em uma barreira flutuante que aproveita as correntes oceânicas fazendo uma espécie de trincheira que bloqueia o lixo encontrado nas águas:

Slat pensou sobre a iniciativa quando foi mergulhar na Grécia e viu um volume de plástico no mar maior do que de peixes.

— Eu primeiro tomei conhecimento do problema da poluição quando mergulhei na Grécia, onde tinha mais sacos de plástico do que peixes. Infelizmente, o plástico não desaparece por si só. Daí eu me perguntei, por que não podemos limpar isso?

Em um experimento com um protótipo, o sistema flutuante recolheu plásticos em até três metros de profundidade e coletou uma quantidade pequena de zooplânctons, que auxilia a reciclagem do plástico.

O conceito de Slat usa as correntes oceânicas naturais e ventos para transportar naturalmente os plástico para uma plataforma de coleta. Em vez de usar redes e embarcações para remover o plástico da água, barreiras flutuantes sólidas são usados para fazer o entrelaçamento.

A iniciativa tem apoio de mais de 100 pesquisadores e ambientalistas, com a meta de remover 65 metros cúbicos de lixo por dia. Com um site que mostra todo o procedimento, Slat faz uma “vaquinha virtual” para colocar seu plano em ação.

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