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O Poder da Música: Internações menos demoradas em Niterói

Matéria do Globo Online mostra como a música tem feito o tempo de internações cair 20% em hospital no Ingá, Niterói, RJ. O projeto começou depois que o diretor médico da unidade voltou a tocar piano depois de 15 anos:

Para a família de Suelly Monteiro, o ditado “quem canta seus males espanta” faz todo o sentido. A professora aposentada de 76 anos atravessa, há quase dois meses, um doloroso tratamento contra duas pedras nos rins. Mas a filha dela, a terapeuta Cristiane Monteiro, diz que a longa permanência num leito hospitalar tem sido amenizada pela musicoterapia.

— Minha mãe tem um histórico de internações por outros problemas de saúde, mas dá para perceber que, apesar de não interagir muito, o humor dela melhorou depois que as sessões de música começaram — diz Cristiane.

Duas vezes por semana, os leitos do Hospital Geral do Ingá (HGI) recebem a visita de musicoterapeutas para diminuir a ansiedade e a tensão comuns em pacientes internados. Tudo começou quando o diretor médico do hospital, Luiz Otávio Nazar, decidiu voltar a tocar piano depois de 15 anos e percebeu mudanças no próprio comportamento na hora de tomar decisões difíceis.

— Montei o projeto com meu professor e, em pouco tempo, houve uma redução de quase 20% no tempo de internação dos pacientes cirúrgicos e crônicos. Há ainda uma diminuição na frequência cardíaca e na pressão arterial — garante Nazar.

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Diego Mahfouz Faria Lima: Um professor brasileiro entre os melhores do mundo

Diego Mahfouz Faria
Diego Mahfouz Faria

De acordo com a Gazeta do Povo, um brasileiro está entre os dez finalistas do Global Teacher Prize, a competição anual que escolhe o melhor professor do mundo:

O escolhido é Diego Mahfouz Faria Lima, diretor da Escola Municipal Darcy Ribeiro, em São José do Rio Preto (SP). Ele foi selecionado dentre mais de 30 mil inscritos de 173 países.

O projeto que levou Diego à indicação foi o “Minha escola: reconstrução coletiva”, que reduziu os altos índices de criminalidade e evasão na escola que ele dirige.

Segundo a organização do prêmio, o diretor obteve bons resultados em apenas um ano por meio da promoção de atividades culturais, esportivas e de lazer para toda a comunidade, além de ter implementado uma gestão democrática da escola.

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Auxílio Moradia: Não é obrigação se afeta a consciência

O juiz Celso Fernando Karsburg
O juiz Celso Fernando Karsburg

Por Bernardo Mello Franco no Globo Online:

Há três anos, o juiz Celso Fernando Karsburg enfrenta olhares de reprovação dos colegas. Quando o ministro Luiz Fux estendeu o auxílio-moradia a todos os magistrados do país, ele se recusou a embarcar no trem da alegria. Abriu mão do pagamento de R$ 4.300 mensais e escreveu que o penduricalho era “imoral, indecente e antiético”.

“Virei a Geni. Fui execrado e até xingado por colegas”, conta o titular da 1ª Vara do Trabalho de Santa Cruz do Sul (RS). Ele não se arrepende. Diz que não poderia aceitar o benefício, já que tem uma casa própria na cidade em que trabalha.

“Foi uma questão de consciência. O auxílio não está previsto na Constituição e foi transformado num legítimo fura-teto. Se isso não é desvio de finalidade, não sei o que mais poderia ser”, critica.

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Publicado em Solidariedade

Isabel Neves Soares: Ajudando o pequeno Akkon

Isabel Neves Soares ganhou um prêmio numa rifa e seu gesto gerou muitas reações positivas na região onde ela mora. No Portal PetroNews:

Isabel foi sorteada na rifa de uma Fiat Uno, que comprou para ajudar a uma criança que precisava arrecadar R$ 20 mil para uma cirurgia. O pequeno Akonn, de apenas três anos, diagnosticado com catarata congênita total, leucocórea e persistência viral primária – três doenças diferentes no olho esquerdo, necessitava da cirurgia o mais rápido possível, para não perder totalmente a visão.

Sem condições para conseguir R$ 20 mil tão rápido, os pais do menino decidiram rifar o único bem que eles tinham: o carro que é ferramenta de trabalho do pai, que é vendedor. “Quando o Akonn foi diagnosticado foi terrível. Nós havíamos o levado num médico, e ele disse que era essas duas doenças, e que não era a área dele. Então precisamos ir ao Rio, num consultório. Lá fizeram os exames e confirmaram o diagnóstico. Aí disseram que o caso só seria reversível mediante a essa cirurgia, que quanto antes maiores as chances. Só que o valor era muito alto, e não tínhamos esse dinheiro, explicou Jéssica Verdugo, mãe de Akonn.

Depois da ideia da rifa, começou a correria para vender os bilhetes. Maria Isabel, foi apenas uma das compradoras. “Ele falou da rifa por causa do menino com problemas nas vistas. Eu não consegui vender todas, então comprei o restante que eu podia, que estava comigo, para poder ajudar eles”, explicou a moradora do bairro Nossa Senhora de Fátima, na Posse.

O sorteio foi feito no dia 31, e o bilhete premiado foi o 332, justamente um dos que Maria Isabel havia comprado. “Depois de saber o resultado fomos até a Posse para comunicar a ela que havia ganhado o carro. O carro era nosso instrumento de trabalho, mas foi a única coisa que conseguimos para arrecadar o valor. Então já estávamos conformados com isso”, explicou Jéssica, mãe de Akon. Jéssica ainda queria fazer um vídeo com Isabel para postar na página do filho, no Facebook, prestando contas da rifa sorteada. Mas, no dia da entrega do prêmio, uma surpresa pra lá de especial. Maria Isabel, a ganhadora, não aceitou o carro. “Ela disse que queria devolver para a gente, porque nós precisávamos do carro. E falou que comprou a rifa para nos ajudar”, explicou Jéssica.

Emocionados, os pais de Akonn ficaram sem palavras. “Eu não sabia o que dizer. Foi Deus que iluminou, colocou a mão no coração dela, e ela fez esse ato tão maravilhoso. Ficamos sem palavras”, contou Jéssica.

Para Isabel, ela não fez mais do que o seu dever. “Me senti como se fosse um dever cumprido, porque ele precisava muito do carro pra trabalhar, e de repente se viu numa saia justa, pois precisava de mais de R$ 20 mil para operar seu filho. A única solução era essa. Quando ele veio falar comigo que eu tinha ganhado eu fiz o que o meu coração pediu. Devolvi o carro pra ele. Me sinto aliviada porque aquilo ali era o ganha pão dele, não meu”, contou Maria Isabel.

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