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Embaixadores da Alegria 2024: Mais um desfile de inclusão, acessibilidade, sonho e super-heróis

A Embaixadores da Alegria faz seu 16º desfile mais acessível do Carnaval Carioca no Sábado, 17.02.2024, é dia de Desfile das Campeãs do Rio de Janeiro no Sambódromo e, a partir das 19h, a Embaixadores da Alegria, primeira escola de samba do mundo voltada às pessoas com deficiência, faz o seu 16º desfile:

A Embaixadores da Alegria é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 2006 pelos sócios cofundadores Paul Davies e Caio Leitão. A proposta é utilizar a cultura, o samba, a arte e educação como instrumentos de inclusão social para pessoas com e sem deficiência.

Ao longo da sua trajetória, a Embaixadores da Alegria já beneficiou mais de 18 mil pessoas com seus desfiles acessíveis, oficinas de carnaval, palestras, teatro e shows. Foram 15 desfiles consecutivos na Sapucaí com sambas exclusivos. Os componentes são foliões com e sem deficiência, pertencentes a instituições ligadas à causa. Hoje a associação dialoga com mais de 80 instituições, grupos e projetos no Brasil e no exterior.

Com muita criatividade e leveza e considerada mais do que uma escola de samba, uma escola vida, a Embaixadores da Alegria entra mais uma vez no terreiro sagrado do samba com as bênçãos da Liesa, que comemora 40 anos neste carnaval, e os apoios da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa, da Riotur, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e da Fecomércio. No dia 17.02.2024, a escola vai reviver, na Marquês de Sapucaí, o incrível desfile de 2018 com o enredo “Super-heróis da alegria”, que fala dos pais, responsáveis, pessoas que cuidam e trabalham para que seus filhos ou entes queridos com deficiência possam ter alegria de viver.

“Observamos o quanto a presença dessas pessoas influencia na qualidade de vida da pessoa com deficiência, além da atmosfera cultura e educacional. É um estímulo muito importante”, explica o cofundador da associação Caio Leitão, publicitário, especialista em marketing de conteúdos, em cultura acessível e que vive engajado em vários projetos culturais para o Rio, como a segunda edição do festival “O Que Move Você?”, que será realizada em setembro na cidade.

Em seus 17 anos de existência, a associação sem fins lucrativos já levou ao maior espetáculo da Terra mais de 18 mil pessoas com e sem deficiência, participando gratuitamente dos desfiles acessíveis. A proposta da Embaixadores da Alegria é utilizar a cultura, o samba, a arte e educação como instrumentos de inclusão social. Este ano, a escola levará para o sambódromo 1.200 componentes, sendo 280 na bateria, 01 casal de mestre-sala e porta-bandeira cadeirante e a eterna rainha de bateria com Síndrome de Down. E ainda tem dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, em que cada casal tem pelo menos uma pessoa com deficiência.

“A arte, a música e educação são ferramentas imprescindíveis para um mundo mais equânime. A Embaixadores da Alegria vem transformando o Carnaval do Rio no mais acessível do Brasil e do mundo. Somos referência em acessibilidade 360º, ou seja, não são somente às questões físicas-normativas de acessibilidade no desfile. É mais do que isso. São questões que envolvem a inclusão emocional, empatia, direitos humanos e alegria”, enfatiza Paul Davies, cofundador da associação.

É por isso que a Embaixadores da Folia é mais do que uma escola de samba, é uma escola de vida! E é, com toda essa força vital, que a escola abre o Desfile das Campeãs do Carnaval do Rio 2024, na Marquês de Sapucaí, no sábado 17 de fevereiro, às 19h. É a alegria indo além da Quarta-Feira de Cinzas.

O enredo reeditado de 2018 faz a ponte entre o famoso personagem das histórias em quadrinhos, surgido nos Estados Unidos há quase 100 anos, e os super-heróis da vida real, do mundo contemporâneo, sejam eles heróis populares do esporte ou das artes, ou heróis da nossa vida cotidiana – pessoas que fazem o bem sem olhar a quem, que lutam pelo coletivo, que combatem as desigualdades e injustiças, que lutam pela inclusão e por direitos iguais a todo mundo. Heróis que podem ser famosos ou não na nossa sociedade, ou mesmo professores ou médicos, ou, simplesmente, serem os pais de uma criança portadora de deficiência, que lutam por um mundo mais inclusivo, em que seus filhos sejam aceitos e possam ser o que quiserem ser.

Desfile Acessível da Embaixadores da Alegria 2024
Sambódromo da Marquês de Sapucaí – R. Marquês de Sapucaí – Santo Cristo
Data: 17.02.2024 – sábado, 19h
Concentração: 16:30h No balança mas não cai
(Fotos de Gui Maia)

Ações dentro do desfile foram criadas exclusivamente para atender às necessidades e características de cada deficiência. Há um time de harmonia especial composta de fisioterapeutas, professores de educação física, psicólogos, que cuida da acessibilidade e inclusão emocional, e também um time de harmonia de carnaval, composto por profissionais experientes do mundo do samba, cuidando da evolução e da qualidade do espetáculo. Para as pessoas com deficiência auditiva, há ainda uma equipe de intérprete de Libras que traduz o samba ao vivo na Sapucaí.

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Betty Brussel: Recordes na natação aos 99 anos de idade

Matéria na Folha conta que, aos 99 anos, a nadadora holandesa Betty Brussel bateu três recordes em uma só competição, em 28.01.2024:

Em um deles, completou 100 metros de nado livre em 12 minutos e 50 segundos, diminuindo em quatro minutos o melhor tempo da prova — e também estabeleceu novas marcas para as disputas de 50 metros peito e costas.⁣

Betty, que nasceu em 1924, competiu na faixa etária de 100 a 104 anos. “Quando estou nadando, não penso em nada. Apenas conto as braçadas e tento encontrar um ‘pace’ que eu possa sustentar. Na última braçada, dou tudo que tenho”, disse ela ao “The Guardian”.

A competição aconteceu em um clube da cidade de Saanich, no Canadá. Nascida na Holanda, Betty conta que aprendeu a nadar com seus irmãos nos canais de Amsterdã. Em 1959, ela imigrou com sua família para o país norte-americano, onde criou seus três filhos.

Foi apenas aos 60 anos de idade que Betty decidiu levar o esporte a sério e começou a participar de campeonatos.

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Nathan Amaral: Violinista do Morro da Mangueira premiado no Concurso Sphinx 2024

De acordo com matéria no site do jornal O Globo com o título “Cria da Mangueira, Nathan Amaral vence concurso de violino nos EUA”, o violinista carioca Nathan Amaral, de 29 anos, venceu na noite de 28.01.2024, em Detroit (EUA), o prêmio da categoria senior (18 a 30 anos) do Concurso Sphinx 2024, equivalente a US$ 50 mil e contratos para participar como solista em concertos de diversas grandes orquestras:

A vitória veio com a execução do primeiro movimento do Concerto para violino e orquestra, em Sol Menor, op.80, do compositor inglês de ascendência africana Samuel Coleridge-Taylor (1875-1912).

Nathan Amaral

Oriundo do morro da Mangueira, Nathan Amaral foi descoberto aos 11 anos no Centro Cultural Cartola pela professora Noemi Uzeda, que dava aulas de musicalização e violino para as crianças da comunidade – sua entrada no projeto se deu quando um funcionário do centro bateu à porta de sua casa aleatoriamente. A mãe, Roberta Amaral, achou uma boa ideia, ainda que o filho não tivesse qualquer contato anterior com música clássica.

Ao detectar o talento precoce do menino ainda no ensino básico, Noemi o encaminhou para ter aulas com Bernardo Bessler, que o acompanhou por cinco anos. Após quase abandonar o violino para fazer um curso técnico, uma vez que sua mae, Roberta Amaral, sentia necessidade de vê-lo com uma profissão desde cedo, Noemi Uzeda entrou em ação mais uma vez para fazer com que Nathan não saísse do caminho da música. Abandonou o curso técnico, continuou os estudos musicais e passou em primeiro lugar na UniRio, no curso de violino, aos 17 anos, confirmando as expectativas da professora.

Já no segundo ano deixou a universidade da Urca para estudar numa bolsa da Osesp, sob orientação do italiano Emmanuele Baldini, spalla da orquestra.

Depois, Nathan prosseguiu seus estudos na Universidade Mozarteum de Salzburgo, Áustria, sob Esther Hoppe, graças a uma vaquinha on-line que lhe garantiu os meios para se manter na Europa. Depois, também teve estudos no Conservatório de New England, Estados Unidos, com Donald Wallerstein. Hoje, Amaral reside em Berlim, e já se apresentou na sala da Filarmonica local, no Wigmore Hall, em Londres, e na Grande Sala do Mozarteum austríaco.

Antes mesmo do concurso, que o encaminha para contratos tocar ao vivo com grandes orquestras, Nathan Amaral já tinha um outro fato guardado na manga: ele já gravou seu primeiro álbum, que lança neste ano pelo prestigioso selo inglês Decca.

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Novo Viver sem Limite: Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência com investimento de R$ 6,5 bilhões

Cerca de 100 ações serão entregues às pessoas com deficiência do país durante o lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Novo Viver sem Limite, em 23.11.2023, no Palácio do Planalto. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, participam do evento que marca o investimento de cerca de R$ 6,5 bilhões pelos próximos anos na garantia da dignidade, promoção de direitos e ampliação do acesso das pessoas com deficiência à educação, cultura e emprego. O Novo Viver sem Limite estava sendo elaborado desde maio deste ano. Ao todo, 15 ministérios foram responsáveis pela formulação de aproximadamente 100 ações de enfrentamento ao capacitismo, ao preconceito e à violência contra pessoas com deficiência; de promoção da igualdade equitativa de oportunidades e de adaptações razoáveis para as pessoas com deficiência; de promoção da economia da inclusão e do direito ao desenvolvimento como componentes indispensáveis para a efetivação de uma sociedade livre, justa e solidária:

As ações serão desenvolvidas a partir dos eixos gestão e participação social; enfrentamento ao capacitismo e à violência; acessibilidade e tecnologia assistiva; e promoção do direito à educação, à assistência social, à saúde e aos demais direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais.

De acordo com o ministro Silvio Almeida, o Novo Viver sem Limite é fruto de diálogos feitos pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), com diversos outros ministérios e órgãos públicos, com a sociedade civil e movimentos que militam na pauta. As discussões de preparação do Plano envolveram outros 26 ministérios, além do MDHC.

O gestor acrescenta que foram realizadas reuniões em 12 capitais nas 5 regiões, além de duas consultas públicas com mais de 2,5 mil contribuições recebidas. “Após ouvir as demandas das brasileiras e dos brasileiros, mobilizamos mais de duas dezenas de ministérios e diversos órgãos nos últimos meses para viabilizarmos as iniciativas e construir bons projetos”, afirma.

O titular do MDHC ressalta que uma das inovações do Novo Viver sem Limite é a instituição da política nacional da pessoa com deficiência, antiga demanda da sociedade e dos órgãos de controle. “A política nacional será gerida, a partir de agora, pela Câmara Interministerial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que contará com um Comitê Gestor no qual terão assento o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania; a Casa Civil; o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; o Ministério da Saúde; o Ministério da Educação; o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação”, destaca.

“Outra das inovações do Novo Viver sem Limite é a possibilidade de inclusão, anualmente, de novas ações e projetos ao Plano, ou seja, o Novo Viver sem Limite ganha um caráter dinâmico”, celebra Silvio Almeida. “Com o lançamento do Novo Viver sem Limite, queremos novamente mobilizar o Brasil, a sociedade, os estados e os municípios – das grandes capitais às comunidades rurais e ribeirinhas distantes do poder federal – para que possam aderir ao Plano e transformar a realidade de mais de 18 milhões de brasileiras e brasileiros com deficiência”, completa o ministro.

Em síntese, o Novo Viver sem Limite buscará enfrentar a ausência de uma política nacional universal para as pessoas com deficiência, estruturada de maneira sistêmica, transversal, intersetorial, interseccional, interfederativa, com financiamento adequado e elevado grau participação social, que garanta os direitos civis, econômicos, sociais, culturais e ambientais para o segmento das pessoas com deficiência e suas famílias.

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Narrativas de Paz: Projetos de saúde, educação e assistência social no Rio

Matéria de 25.11.2022 em O Globo fala sobre o projeto Narrativas de Paz:

“Se eu pudesse resumir em uma palavra, diria acolhimento”. “Uma palavra? Amor.” Assim é que o projeto Narrativas de Paz é descrito pelos beneficiados no curta-metragem “Experiências de primeira infância e cultura de paz”, lançado pelo Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip) junto com o livro “Outras narrativas para a primeira infância”. O vídeo está disponível no canal do Cecip no YouTube; e a publicação, na página da organização no Facebook.

— Nossa ideia com o vídeo e o livro é que o projeto continue e sirva como referência e inspiração para iniciativas em outros territórios — afirma Soraia Melo, coordenadora do Narrativas pela Paz.

A iniciativa, realizada em Santa Teresa, foi desenvolvida em parceria com o posto de saúde do bairro, o Centro Municipal de Saúde Ernani Agrícola. O projeto foi motivado pela percepção de que a narrativa da violência é muito presente na região.

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Mais sobre o projeto:
https://cecip.org.br/site/narrativas-de-paz/

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Nordeste: Região de inovação e investimento em ciência e tecnologia

Um artigo de Francilene Garcia, professora da Universidade Federal de Campina Grande e diretora da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, publicado no site do Correio Braziliense, fala sobre como a região Nordeste vem se destacando como polo gerador de ciência, tecnologia e inovação:

Recentemente, o país testemunhou manifestações de profundo preconceito em relação ao Nordeste. Prontamente, respostas contundentes destacaram o quanto falas preconceituosas ignoram as enormes contribuições da região para a cultura, literatura, música, gastronomia e história do Brasil.

Mas, há uma contribuição central para nosso futuro que tem encontrado um terreno fértil no Nordeste. A região vem se consolidando como um polo gerador de ciência, tecnologia e inovação com benefícios que extrapolam em muito suas fronteiras.

Como ocorre em vários países, grande parte dos investimentos em P&D realizados no mundo destina-se às universidades e instituições públicas de pesquisa. No Brasil, da mesma forma, a maior parte da ciência é realizada por alunos de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado) nas universidades públicas, sob a orientação de seus professores pesquisadores.

A produção de conhecimento científico, portanto, depende diretamente da existência de infraestruturas de pesquisa científica e tecnológica e de processos de gestão (cérebros, equipamentos, insumos, facilidades, governança institucional e mecanismos de investimentos, entre outros). No Brasil, as universidades públicas, federais e estaduais, são as responsáveis por mais de 95% da produção científica.

O Nordeste conta com 20% dos programas de pós-graduação avaliados e reconhecidos no país (MEC/CAPES), cujos pesquisadores são responsáveis por cerca de 20% dos grupos de pesquisa em operação (MCTI/CNPq). Os indicadores crescentes contribuem com a redução das desigualdades regionais e, em boa parte, são resultantes do programa de reestruturação e expansão das universidades federais — o Reuni, instituído em 2007. O Reuni assegurou investimentos nas universidades públicas e contribuiu para a ampliação da oferta de vagas para estudantes — alguns com aspiração de se tornarem jovens cientistas — e do número de grupos de pesquisa com influência direta na capacidade do país de realizar pesquisas em áreas estratégicas. Para regiões como o Nordeste, a ampliação da contratação de jovens pesquisadores nas universidades federais, em geral recém doutores, contribuiu com a formação de novos grupos de pesquisa, motivados a seguir fazendo ciência no Brasil. Em quatro Estados do Nordeste (PE, PB, CE e RN), o percentual de pesquisadores com nível de doutorado está acima da média brasileira que é de 61%.

Os estímulos para a consolidação dos grupos de pesquisa no Nordeste mostrou resultados significativas na produção científica sobre a covid-19 considerando o período entre 2019 e 2021. O maior número de publicações foi da região Sudeste, onde 23 universidades concentraram o quantitativo de 2.253 publicações, seguida pela região Nordeste, com 683 publicações, e pelo Sul, com 526. A Universidade Federal da Bahia está dentre as dez universidades brasileiras que apresentaram maiores quantitativos de artigos científicos sobre a covid-19 no período avaliado. Um comitê científico foi responsável por orientar os governadores do NE durante o período crítico da pandemia, fazendo com que a região tivesse um dos melhores desempenhos no país, salvando mais de 200 mil vidas.

As redes de colaboração reforçam a importância do envolvimento de pesquisadores e de instituições sediadas no Nordeste em temas estratégicos para o Brasil. Da mesma forma, permitem ampliar a presença de temáticas com maior impacto para o Nordeste.

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João Gabriel, 8 anos: Um álbum de figurinhas da Copa do Mundo de 2022 para chamar de seu

Matéria do portal G1 conta a história do menino João Gabriel, de 8 anos, que usou de sua criatividade para poder realizar o sonho de ter um álbum da Copa do Mundo de 2022:

Papel, tesoura, lápis de cor e muita criatividade, esses foram os ingredientes que o pequeno João Gabriel, de 8 anos, usou para driblar o sonho de ter um álbum da Copa do Mundo de 2022, em Goiânia. Pai do garoto, o feirante João Teixeira disse que a família não tem condições de comprar o produto e ficou surpreso com o que o filho fez.

“Passou uma reportagem sobre o álbum da Copa e ele disse que queria um álbum. Eu cheguei do serviço e ele disse que já tinha um. Quando fui ver, ele me explicou que fez desenhado”, contou o pai.

Vendendo hortaliças na capital, a família vive com cerca de um salário mínimo por mês, segundo João Teixeira. Para completar o álbum, João Gabriel, que é apaixonado por futebol, gastaria mais da metade da renda mensal da família. Emocionado, o pai do menino disse que para a família o gasto é inviável.

“Não tem como não emocionar, a felicidade é tanta que eu fico sem palavras de ter alguém com tanta criatividade”, desabafou.

As últimas figurinhas criadas pelo menino foram coladas no álbum no último domingo (29). Pelas fotos, é possível ver o cuidado de João com os desenhos. A criatividade é tanta, que ele desenhou até a lendária figurinha do jogador Neymar.

No caderno de João, pintado com o fundo amarelo, o desenho de Neymar sorri, ao lado de craques como Tite, Messi, Gabriel Jesus e até o Pelé. Junto com o filho, o feirante colou as figurinhas no álbum.

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Carioca sobre Rodas: Projeto de volta em 2022

O projeto Carioca sobre Rodas existe desde 2012 através da idealização e coordenação de Viviane Macedo, pentacampeã brasileira de dança esportiva em cadeira de rodas, é realizado na Escola Carioca de Dança e está de volta em 2022:

Por todo esse tempo crianças e adolescentes cadeirantes tiveram a incrível oportunidade de experimentar os benefícios que a dança de salão trouxe para suas vidas através da inclusão social com os andantes, além dos benefícios físicos e psicológicos.

Desde o início de 2017 o projeto é dirigido pelo diretor da Escola Carioca de Dança, Marcelo Martins, e tem Viviane Macedo como coordenadora. Em 2018 o projeto teve o patrocínio da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro – Secretaria Municipal de Cultura, Smart Fit e Liame.

Durante o ano de 2022 o Projeto conta com o patrocínio da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro – Secretaria Municipal de Cultura, através do edital FOCA 2021.

Leia mais no site oficial:
https://www.escolacarioca.com.br/site/carioca-sobre-rodas.html

O projeto acontece todo sábado das 11h às 13h, no salão principal da Escola Carioca de Dança:

Rua Barão de Mesquita, 438 – Tijuca – Rio de Janeiro
Horário de funcionamento da recepção:
De 2ª a 5ª das 17h às 22h, 6ª das 17h às 20h e sábado das 14h às 18h.
https://www.escolacarioca.com.br/site/

Mais informações sobre a retomada no site “Eu, Rio!”:
Projeto que ensina dança de salão adaptada para cadeirantes abre novas turmas

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Ana Gabryele Moreira: Prêmio Marie Curie da Agência Internacional de Energia Atômica

Matéria do site Mundo Negro fala sobre Ana Gabryele Moreira, que recebeu um prêmio internacional da ONU, o Prêmio Marie Curie da Agência Internacional de Energia Atômica:

Diretamente de Cajazeiras, periferia de Salvador, Bahia, filha de dona de casa e motorista de transporte coletivo, Ana Gabryele Moreira, de 29 anos, foi a primeira mulher preta a receber um prêmio internacional da ONU. Estudante de física médica na Universidade de São Paulo (USP), Ana Gabryele ganhou o Prêmio Marie Curie da Agência Internacional de Energia Atômica – IAEA – ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), e seguirá o mestrado fora do país no próximo ano. Em 2020, a IAEA iniciou um trabalho para incentivar mulheres a ingressarem no mundo da energia nuclear. A cientista terá direito a bolsa de 10 mil a 40 mil euros para estudar no exterior.

Ana Gabryele Moreira

Sendo uma área atuante por homens brancos, a estudante conseguiu levar a segunda edição do prêmio com sua pesquisa científica. Ao lado de outras pesquisadoras, buscou-se entender o perfil sociocultural de mulheres que trabalham em uma instituição nuclear brasileira, o IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares). A pesquisa foi feita por Ana Gabryele, Karoline Suzart, Nélida Mastro, e Priscila Rodrigues, visando incluir naturalidade, cor, áreas que mais atuam, se tem mulheres ocupando cargo de chefia, quais mulheres que são referências no instituto para elas, entre outras questões. Os resultados vieram de respostas voluntárias, onde as poucas mulheres que ocupam os espaços na área são divididas em 84% brancas e somente 10% pretas.

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Luiz Felipe Salinas: Músico de rua ganha bolsa de estudos

De acordo com o portal G1, o músico de rua Luiz Felipe Salinas Almeida, de 20 anos, que foi atacado com ovos enquanto tocava violoncelo em uma rua movimentada de Santos, no litoral de São Paulo, ganhou uma bolsa de estudos em Música após a repercussão da humilhação nas redes sociais:

O artista viaja de cidade em cidade tocando nas ruas e em comércios para sustentar o filho pequeno, de um ano.

Luiz Felipe Salinas

Luiz Felipe Salinas Almeida foi atacado enquanto tocava na Avenida Floriano Peixoto na semana passada. Ele estava em frente a uma loja de instrumentos quando alguém, em um dos apartamentos vizinhos, jogou os ovos em direção a ele e seu instrumento.

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Tani Adewumi: Mestre de xadrez nos EUA aos 10 anos

Matéria no portal G1 conta sobre um menino de 10 anos que ganhou o título de mestre nacional de xadrez nos Estados Unidos, se tornando a 28ª pessoa mais jovem do país a alcançar esse título:

Tanitoluwa “Tani” Adewumi, nascido na Nigéria, aprendeu a jogar xadrez aos 7 anos e logo mostrou um talento nato nas competições.

Tani Adewumi

Em 2019, aos 8, ele se tornou o campeão estadual de Nova York na categoria jardim de infância até terceiro ano. Na época, Tani morava com a família em um abrigo para pessoas sem-teto.

Após a vitória, seu treinador, Russell Makofsky, criou uma campanha de financiamento coletivo para ajudar o garoto e seus pais. Em dois dias, a vaquinha arrecadou US$ 104 mil (mais de R$ 550 mil na cotação atual), com a ajuda de quase 1,8 mil doadores.

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Leia também:
Tani Adewumi sobre Magnus Carlsen, #ImpactChess e … o doce Curly-Wurly

Veja o vídeo:

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Marlene Hinckel: Aprendendo a ler durante a pandemia

Reportagem no portal G1 conta a história de Marlene Hinckel, de 63 anos, que conseguiu aprender a ler as primeiras palavras em sua vida durante a pandemia de Covid-19:

A moradora de Florianópolis aproveitou as visitas diárias da filha e do neto de 7 anos a sua casa durante o ano passado para acompanhar os conteúdos das aulas virtuais do menino, que estava em processo de alfabetização.

Marlene Hinckel e Eduardo

“Imagina que me empolguei com a ideia de aprender também, e passei a assistir às aulas e usar os livros da escola dele para tentar ler.[…] Hoje já consigo ler as músicas e versos bíblicos utilizados no culto diário da família. Para mim, isso já é um grande passo”, diz a idosa.

Em 2019, Marlene, que mora sozinha na região do Sul da Ilha, se matriculou e começou a ter aulas na Educação para Jovens e Adultos (EJA). Segundo a filha, Karina Hinckel, a EJA despertou na mãe a vontade de estudar, pois tinha contato presencial com mais alunos na mesma faixa de idade e que queriam aprender, além de ser estimulada pelas professoras e de conhecer o alfabeto. Mesmo assim, a idosa não se alfabetizou. A situação se agravou com a pandemia, quando ela não conseguiu acompanhar as atividades à distância.

Em 2020, com o filho Eduardo em período integral em casa por causa do coronavírus, Karina saiu do emprego e começou a se dedicar a auxiliá-lo nos estudos. Eles passaram a visitar Marlene diariamente para que a idosa não se sentisse sozinha.

Era na casa da avó que o menino assistia às aulas virtuais, sempre com a matriarca atenta a tudo. O apoio de Karina para complementar as explicações das aulas de Eduardo eram estendidas à avó, que usava o material do neto (veja no vídeo abaixo). Assim, Marlene aprendeu a ler.

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Cícero Antônio da Silva Neto: Autista, escritor, vencedor

Cícero Antônio da Silva Neto

Matéria no Estadão fala sobre o escritor Cícero Antônio da Silva Neto, de 24 anos, autista, que lançou recentemente o segundo livro, no qual conta a própria história, aborda temas como preconceito e discriminação, e abre espaço para depoimentos de pessoas autistas e seus familiares:

“Já sofri bulling, preconceito e agressões por ser autista. E descrevo isso em um poema de cordel. Também coloquei o depoimento do meu irmão, que é autista severo, além de mães e pais que são autistas e têm filhos autistas”, diz o autor.

Cícero mora em Garanhuns, no agreste de Pernambuco. Cursou o Ensino de Jovens e Adultos (EJA) e um ano do ensino médio na rede pública, mas está sem estudar há um ano por causa da pandemia de covid-19.

Com dificuldades para ler e escrever, ele conseguiu colocar as palavras no papel por meio de um aplicativo que transfere áudio para texto. Nesse processo, foi apoiado pelo neurocientista Alas Alvarenga, que também é autista.

“Com auxílio da ferramenta que transforma áudio em texto no Word, Cícero enviou o material bruto para a editora”, explica Alvarenga.

(…) Em seu primeiro livro, ‘Autista: Anjo Azul’, Cícero Antônio da Silva Neto teve ajuda da professora Socorro Feitosa, do EJA. A publicação foi impressa por uma gráfica local e lançada oficialmente em 21 de junho de 2019, com evento no Parque Euclides Dourado, na área da Biblioteca Pública Municipal Luiz Brasil, em Garanhuns.

Leia a matéria completa clicando aqui.

“Família Autista”, publicado pela editora Brilliant Mind, pode ser adquirido diretamente com o autor

– pelo Whatsapp (+55 87 99929-1517)
– ou no Instagram @NetoSilva1504

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Lucio Chiquito: Doutor aos 104 anos durante a pandemia

Reportagem da revista Pais e Filhos de 10.01.2021 relembra que não existe idade certa para começar, voltar ou continuar estudando:

Esse senhor provou isso ao entregar sua tese de doutorado aos 104 anos de vida. Lucio Chiquito é um colombiano que, mesmo com a pandemia, conseguiu finalizar o trabalho feito para a Universidade de Manchester, no Reino Unido.

Lucio Chiquito

Lucio disse que foi durante o período de isolamento social que ele descobriu a solução para um problema sobre o caudal dos rios (volume total de água que passa por um determinado ponto, por um certo período de tempo) , uma questão que ele procurava resposta há 30 anos. Após entregar a tese, ele está esperando a avaliação para poder, finalmente, se graduar.

Em entrevista à CNN, ele explicou mais sobre o que se tratava a tese de doutorado dele: “Dediquei-me a buscar uma metodologia que dê a resposta exata de qual é o caudal máximo de um rio que produza o maior rendimento possível”. Chiquito conta que começou o doutorado quando tinha 73 anos. “Escrevi à universidade, disse que havia me graduado em Magistério de Ciência e Tecnologia e perguntei se poderia pegar um doutorado. Eles disseram: ‘Claro’”, contou.

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Caleb Anderson: No Instituto de Tecnologia da Geórgia aos 12 anos

Caleb Anderson

Uma matéria do BOL/UOL de 15.10.2020 fala sobre o menino Caleb Anderson, admitido aos 12 anos de idade no Georgia Tech’s School of Aerospace Engineering, uma renomada universidade e centro de pesquisa americano.

Considerado um gênio e um prodígio, o jovem será o aluno mais novo a realizar o curso de engenharia aeroespacial na instituição.

Ainda assim, o jovem menino se tornou um pré-adolescente bastante modesto. “Eu não sou muito inteligente, apenas apreendo informações rapidamente”, jura ele, em entrevista ao Programa This Morning, da CBS.

A inteligência do menino, que o trouxe até a universidade, o acompanha desde sempre. Quando Caleb era um bebê de 4 semanas de idade, por exemplo, ele já conseguia imitar a fala da mãe; aos 2 anos, o menino já lia a Constituição dos Estados Unidos e cursava o primeiro ano do Ensino Fundamental; aos 3 anos, ele foi aceito na Mensa International, a maior e mais antiga sociedade de QI alto do planeta. Atualmente, Caleb fala outros três idiomas além do inglês: espanhol, francês e mandarim. Ele concluiu o Ensino Médio aos 11 anos de idade e contou ao programa televisivo que costumava ser deixado de lado por alunos mais velhos.

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Assista à reportagem da CBS em
https://www.cbsnews.com/news/12-year-old-genius-cruising-towards-university/

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Combiteca: Levando internet gratuita a quem não tem acesso

Matéria no site QuokkaMag fala da iniciativa do professor Fray Antonio Alfaro, da cidade mexicana de Chiapas, que criou sua ‘Combiteca’ para fornecer internet gratuita a estudantes que não têm o serviço em casa:

Professor de educação física, tudo começou quando ele se deu conta que, durante a pandemia, milhares de crianças e jovens não tinham acesso à Internet em suas casas. Nesse momento, ele decidiu adaptar sua Combi com uma antena e um computador e percorrer os bairros mais carentes com internet gratuita.

Com a ajuda de um empresário da região – Roberto Aguilar, que ofereceu a decoração e os adesivos para a ‘Combiteca’, ele conseguiu divulgar seus serviços, levando educação e aprendizagem aos alunos que mais precisam. David Álvarez Mondragón, responsável pela configuração da rede 4G em sua Combi, destacou que o objetivo é estender o serviço às comunidades rurais, onde existem crianças e jovens que nesta pandemia não podem assistir às aulas online ou fazer o dever de casa por falta de acesso à Internet.

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Publicado em Cotidiano, Crianças e Adolescentes, Superação

Jefferson e Nicoly: O tão sonhado passeio de barco

Uma notícia boa em duas etapas:

O dançarino Jefferson de Oliveira Chaves ganhou o dia quando ouviu a sua filha de 7 anos lhe chamar de “melhor pai do mundo”. Em um post no seu perfil em uma rede social, ele contou que a pequena Nicoly tinha o sonho de andar de barco, mas que ele não tinha condições financeiras para proporcionar o passeio para a filha. Por isso, Jefferson a levou num passeio na embarcação que faz o trajeto entre Praça XV, no Centro do Rio, e Praça Arariboia, em Niterói, na Região Metropolitana. O elogio, segundo Jefferson, veio assim que a menina viu o que ele tinha planejado.

A viagem na barca

— Eu moro na Abolição, na Zona Norte do Rio. Pegamos o ônibus da linha 265 (Castelo x Marechal Hermes), que enguiçou no caminho. Nós tivemos que descer e esperar outro — contou Jefferson, em meio a risadas, ao relembrar a viagem que durou uma hora e meia até a estação.

A publicação do dançarino, conhecido como Cebolinha do Passinho, agradou os usuários do Twiiter, que deixaram mais de 200 mil curtidas e 25 mil retuítes desde a última sexta-feira. A repercussão os deixou felizes.

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No Site O São Gonçalo:

Após a repercussão da foto, pai e filha receberam mensagem de 40 empresas de embarcação querendo dar um passeio de barco para eles. “Eu recebi mensagem de muita gente e isso foi muito bom. Resolvemos aceitar a viajem por uma empresa que nos ofereceu um passeio para Arraial do Cabo com tudo pago”. Os dois puderam usufruir de um dia incrível e a menina que tinha o sonho de andar de barco, pode enfim realizar por completo e andar em uma embarcação com uma paisagem encantadora.

O sorriso no rosto da criança reflete a realidade da vida que leva. Aos 7 anos, a menina cheia de sonhos não para de querer conquistar mais e mais objetivos. Agora, Nicoly sonha em andar de avião, um desejo que o pai está disposto a realizar daqui a um tempo.

O pai da pequena compartilha também uma missão importante no Instagram, Jefferson usa a rede social para passar a mensagem de que pais são fundamentais na criação dos seus filhos. “A gente vê muito homem por aí abandonando os filhos, a família… eu tento mostrar que precisamos estar presente na criação deles.

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