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RJ: Afroteca no São Vicente de Paulo

De acordo com a coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo de 24.03.2024, o Colégio São Vicente de Paulo, no Cosme Velho, lançou o “Projeto Antirracista” e o “Comitê de Ações Antidiscriminatórias”, visando à construção de mais equidade na escola:

A instituição vai inaugurar ainda a “Afroteca”, espaço idealizado por Katiúcha Watuze, comunicóloga antirracista e personalidade essencial para a construção de uma sociedade com equidade e livre de preconceito.

Na Afroteca, espaço da memória afro-brasileira, nomes como Carolina Maria de Jesus e Abdias do Nascimento ganham o devido destaque, bem como a memória de Marielle Franco, ativista incansável pelos direitos humanos e pelo combate à violência policial, cruelmente assassinada.

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Embaixadores da Alegria 2024: Mais um desfile de inclusão, acessibilidade, sonho e super-heróis

A Embaixadores da Alegria faz seu 16º desfile mais acessível do Carnaval Carioca no Sábado, 17.02.2024, é dia de Desfile das Campeãs do Rio de Janeiro no Sambódromo e, a partir das 19h, a Embaixadores da Alegria, primeira escola de samba do mundo voltada às pessoas com deficiência, faz o seu 16º desfile:

A Embaixadores da Alegria é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 2006 pelos sócios cofundadores Paul Davies e Caio Leitão. A proposta é utilizar a cultura, o samba, a arte e educação como instrumentos de inclusão social para pessoas com e sem deficiência.

Ao longo da sua trajetória, a Embaixadores da Alegria já beneficiou mais de 18 mil pessoas com seus desfiles acessíveis, oficinas de carnaval, palestras, teatro e shows. Foram 15 desfiles consecutivos na Sapucaí com sambas exclusivos. Os componentes são foliões com e sem deficiência, pertencentes a instituições ligadas à causa. Hoje a associação dialoga com mais de 80 instituições, grupos e projetos no Brasil e no exterior.

Com muita criatividade e leveza e considerada mais do que uma escola de samba, uma escola vida, a Embaixadores da Alegria entra mais uma vez no terreiro sagrado do samba com as bênçãos da Liesa, que comemora 40 anos neste carnaval, e os apoios da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa, da Riotur, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e da Fecomércio. No dia 17.02.2024, a escola vai reviver, na Marquês de Sapucaí, o incrível desfile de 2018 com o enredo “Super-heróis da alegria”, que fala dos pais, responsáveis, pessoas que cuidam e trabalham para que seus filhos ou entes queridos com deficiência possam ter alegria de viver.

“Observamos o quanto a presença dessas pessoas influencia na qualidade de vida da pessoa com deficiência, além da atmosfera cultura e educacional. É um estímulo muito importante”, explica o cofundador da associação Caio Leitão, publicitário, especialista em marketing de conteúdos, em cultura acessível e que vive engajado em vários projetos culturais para o Rio, como a segunda edição do festival “O Que Move Você?”, que será realizada em setembro na cidade.

Em seus 17 anos de existência, a associação sem fins lucrativos já levou ao maior espetáculo da Terra mais de 18 mil pessoas com e sem deficiência, participando gratuitamente dos desfiles acessíveis. A proposta da Embaixadores da Alegria é utilizar a cultura, o samba, a arte e educação como instrumentos de inclusão social. Este ano, a escola levará para o sambódromo 1.200 componentes, sendo 280 na bateria, 01 casal de mestre-sala e porta-bandeira cadeirante e a eterna rainha de bateria com Síndrome de Down. E ainda tem dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, em que cada casal tem pelo menos uma pessoa com deficiência.

“A arte, a música e educação são ferramentas imprescindíveis para um mundo mais equânime. A Embaixadores da Alegria vem transformando o Carnaval do Rio no mais acessível do Brasil e do mundo. Somos referência em acessibilidade 360º, ou seja, não são somente às questões físicas-normativas de acessibilidade no desfile. É mais do que isso. São questões que envolvem a inclusão emocional, empatia, direitos humanos e alegria”, enfatiza Paul Davies, cofundador da associação.

É por isso que a Embaixadores da Folia é mais do que uma escola de samba, é uma escola de vida! E é, com toda essa força vital, que a escola abre o Desfile das Campeãs do Carnaval do Rio 2024, na Marquês de Sapucaí, no sábado 17 de fevereiro, às 19h. É a alegria indo além da Quarta-Feira de Cinzas.

O enredo reeditado de 2018 faz a ponte entre o famoso personagem das histórias em quadrinhos, surgido nos Estados Unidos há quase 100 anos, e os super-heróis da vida real, do mundo contemporâneo, sejam eles heróis populares do esporte ou das artes, ou heróis da nossa vida cotidiana – pessoas que fazem o bem sem olhar a quem, que lutam pelo coletivo, que combatem as desigualdades e injustiças, que lutam pela inclusão e por direitos iguais a todo mundo. Heróis que podem ser famosos ou não na nossa sociedade, ou mesmo professores ou médicos, ou, simplesmente, serem os pais de uma criança portadora de deficiência, que lutam por um mundo mais inclusivo, em que seus filhos sejam aceitos e possam ser o que quiserem ser.

Desfile Acessível da Embaixadores da Alegria 2024
Sambódromo da Marquês de Sapucaí – R. Marquês de Sapucaí – Santo Cristo
Data: 17.02.2024 – sábado, 19h
Concentração: 16:30h No balança mas não cai
(Fotos de Gui Maia)

Ações dentro do desfile foram criadas exclusivamente para atender às necessidades e características de cada deficiência. Há um time de harmonia especial composta de fisioterapeutas, professores de educação física, psicólogos, que cuida da acessibilidade e inclusão emocional, e também um time de harmonia de carnaval, composto por profissionais experientes do mundo do samba, cuidando da evolução e da qualidade do espetáculo. Para as pessoas com deficiência auditiva, há ainda uma equipe de intérprete de Libras que traduz o samba ao vivo na Sapucaí.

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Novo Viver sem Limite: Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência com investimento de R$ 6,5 bilhões

Cerca de 100 ações serão entregues às pessoas com deficiência do país durante o lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Novo Viver sem Limite, em 23.11.2023, no Palácio do Planalto. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, participam do evento que marca o investimento de cerca de R$ 6,5 bilhões pelos próximos anos na garantia da dignidade, promoção de direitos e ampliação do acesso das pessoas com deficiência à educação, cultura e emprego. O Novo Viver sem Limite estava sendo elaborado desde maio deste ano. Ao todo, 15 ministérios foram responsáveis pela formulação de aproximadamente 100 ações de enfrentamento ao capacitismo, ao preconceito e à violência contra pessoas com deficiência; de promoção da igualdade equitativa de oportunidades e de adaptações razoáveis para as pessoas com deficiência; de promoção da economia da inclusão e do direito ao desenvolvimento como componentes indispensáveis para a efetivação de uma sociedade livre, justa e solidária:

As ações serão desenvolvidas a partir dos eixos gestão e participação social; enfrentamento ao capacitismo e à violência; acessibilidade e tecnologia assistiva; e promoção do direito à educação, à assistência social, à saúde e aos demais direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais.

De acordo com o ministro Silvio Almeida, o Novo Viver sem Limite é fruto de diálogos feitos pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), com diversos outros ministérios e órgãos públicos, com a sociedade civil e movimentos que militam na pauta. As discussões de preparação do Plano envolveram outros 26 ministérios, além do MDHC.

O gestor acrescenta que foram realizadas reuniões em 12 capitais nas 5 regiões, além de duas consultas públicas com mais de 2,5 mil contribuições recebidas. “Após ouvir as demandas das brasileiras e dos brasileiros, mobilizamos mais de duas dezenas de ministérios e diversos órgãos nos últimos meses para viabilizarmos as iniciativas e construir bons projetos”, afirma.

O titular do MDHC ressalta que uma das inovações do Novo Viver sem Limite é a instituição da política nacional da pessoa com deficiência, antiga demanda da sociedade e dos órgãos de controle. “A política nacional será gerida, a partir de agora, pela Câmara Interministerial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que contará com um Comitê Gestor no qual terão assento o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania; a Casa Civil; o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; o Ministério da Saúde; o Ministério da Educação; o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação”, destaca.

“Outra das inovações do Novo Viver sem Limite é a possibilidade de inclusão, anualmente, de novas ações e projetos ao Plano, ou seja, o Novo Viver sem Limite ganha um caráter dinâmico”, celebra Silvio Almeida. “Com o lançamento do Novo Viver sem Limite, queremos novamente mobilizar o Brasil, a sociedade, os estados e os municípios – das grandes capitais às comunidades rurais e ribeirinhas distantes do poder federal – para que possam aderir ao Plano e transformar a realidade de mais de 18 milhões de brasileiras e brasileiros com deficiência”, completa o ministro.

Em síntese, o Novo Viver sem Limite buscará enfrentar a ausência de uma política nacional universal para as pessoas com deficiência, estruturada de maneira sistêmica, transversal, intersetorial, interseccional, interfederativa, com financiamento adequado e elevado grau participação social, que garanta os direitos civis, econômicos, sociais, culturais e ambientais para o segmento das pessoas com deficiência e suas famílias.

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Carioca sobre Rodas: Projeto de volta em 2022

O projeto Carioca sobre Rodas existe desde 2012 através da idealização e coordenação de Viviane Macedo, pentacampeã brasileira de dança esportiva em cadeira de rodas, é realizado na Escola Carioca de Dança e está de volta em 2022:

Por todo esse tempo crianças e adolescentes cadeirantes tiveram a incrível oportunidade de experimentar os benefícios que a dança de salão trouxe para suas vidas através da inclusão social com os andantes, além dos benefícios físicos e psicológicos.

Desde o início de 2017 o projeto é dirigido pelo diretor da Escola Carioca de Dança, Marcelo Martins, e tem Viviane Macedo como coordenadora. Em 2018 o projeto teve o patrocínio da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro – Secretaria Municipal de Cultura, Smart Fit e Liame.

Durante o ano de 2022 o Projeto conta com o patrocínio da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro – Secretaria Municipal de Cultura, através do edital FOCA 2021.

Leia mais no site oficial:
https://www.escolacarioca.com.br/site/carioca-sobre-rodas.html

O projeto acontece todo sábado das 11h às 13h, no salão principal da Escola Carioca de Dança:

Rua Barão de Mesquita, 438 – Tijuca – Rio de Janeiro
Horário de funcionamento da recepção:
De 2ª a 5ª das 17h às 22h, 6ª das 17h às 20h e sábado das 14h às 18h.
https://www.escolacarioca.com.br/site/

Mais informações sobre a retomada no site “Eu, Rio!”:
Projeto que ensina dança de salão adaptada para cadeirantes abre novas turmas

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Luiz Felipe Salinas: Músico de rua ganha bolsa de estudos

De acordo com o portal G1, o músico de rua Luiz Felipe Salinas Almeida, de 20 anos, que foi atacado com ovos enquanto tocava violoncelo em uma rua movimentada de Santos, no litoral de São Paulo, ganhou uma bolsa de estudos em Música após a repercussão da humilhação nas redes sociais:

O artista viaja de cidade em cidade tocando nas ruas e em comércios para sustentar o filho pequeno, de um ano.

Luiz Felipe Salinas

Luiz Felipe Salinas Almeida foi atacado enquanto tocava na Avenida Floriano Peixoto na semana passada. Ele estava em frente a uma loja de instrumentos quando alguém, em um dos apartamentos vizinhos, jogou os ovos em direção a ele e seu instrumento.

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Inclusão: Professor e aluno pulando corda em escola de Taubaté

Um vídeo que mostra um professor de educação física pulando corda com um aluno cadeirante viralizou nas redes sociais, como conta o portal G1:

O registro foi feito em uma escola da rede pública de Taubaté (SP) durante a aula de educação física. Em cinco dias a postagem na página do educador teve mais de 700 mil visualizações e 16 mil compartilhamentos.

João Hoffmann é professor de educação física na escola Sítio I, onde Heitor, 7 anos, estuda. Em 31.10.2019, ele conta que os alunos estavam em um período livre para brincadeiras quando Heitor viu um grupo pulando corda e pediu para pular junto com eles. Em resposta ao pedido, ele pegou o aluno no colo e pulou corda com ele.

A cena foi flagrada por outro professor e postada por João em uma rede social, mas ele explica que a repercussão tomou proporção maior do que o esperado.

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Tanitoluwa Adewumi: Um pequeno grande campeão de xadrez nigeriano em Nova York

De acordo com o portal G1, o mais novo campeão estadual de xadrez de Nova York, na categoria jardim de infância até terceiro ano, é um refugiado nigeriano de 8 anos que já sofreu bullying porque, sem dinheiro, sua família mora em um abrigo de sem-teto. Segundo o The New York Times, o troféu do campeonato estadual é o sétimo que o pequeno já acumulou desde que começou a jogar xadrez:

Tanitoluwa Adewumi, conhecido pelos colegas como Tani, aprendeu a jogar xadrez há cerca de um ano, mas demonstrou um talento nato para o esporte.

A vitória no campeonato estadual de xadrez, além de render um troféu ao garoto, também foi parar em um artigo no jornal “The New York Times”. Após, a fama, seu treinador, Russell Makofsky, decidiu criar uma campanha de financiamento coletivo para tentar conseguir uma casa para a família Adewumi. O sucesso foi tamanho que, em dois dias, ele dobrou a meta e já arrecadou US$ 104 mil (cerca de R$ 395 mil) com a ajuda de quase 1,8 mil doadores.

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Tanitoluwa Adewumi
Tanitoluwa Adewumi
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Valdeci Ferreira: Recuperando presos como missão de vida

Matéira na Folha Online conta como o mineiro Valdeci Ferreira, de 55 anos, realiza recuperação de criminosos com um método inovador:

Sua devoção, que ele atribui a um chamado divino, multiplicou as Apacs, de uma unidade para 48, espalhadas por cinco Estados do país, que reúnem cerca de 3.500 recuperando. Elas são coordenadas pela Fbac (federação das Apacs), entidade que criou para disseminar e fiscalizar uma metodologia inovadora de humanização do sistema prisional.

(…) Há 33 anos, Ferreira adotou a recuperação de criminosos como missão de vida. Sua devoção, que ele atribui a um chamado divino, multiplicou as Apacs, de uma unidade para 48, espalhadas por cinco Estados do país, que reúnem cerca de 3.500 recuperando. Elas são coordenadas pela Fbac (federação das Apacs), entidade que criou para disseminar e fiscalizar uma metodologia inovadora de humanização do sistema prisional.

(…) “Os presídios são desertos de miséria e sofrimento. O Estado está ausente, e as facções ocupam este espaço. A sociedade, ferida por essas pessoas, esquece que aqueles abandonados atrás das grades uma hora voltam para o convívio social, e voltam piores”, alerta Ferreira.

As Apacs são pequenos oásis. “Aplicamos a pedagogia da presença e caminhamos junto com aquele que cometeu o delito, oferecendo uma chance de mudança de vida”, explica, entre as grades ali usadas também como suporte para vasos de plantas.

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Jéssica Pereira: Síndrome de Down não a impede de ser uma empreendedora

A Folha conta a história de Jéssica Pereira, de 25 anos, cuja Síndrome de Down não a impediu de abrir sua firma:

Jéssica passou a última semana treinando a assinatura para não errar a mão em um dos momentos que considera mais importantes da vida: firmar o contrato de abertura de seu próprio negócio, um pequeno café e restaurante no Cambuci, no centro de São Paulo.

Uma promissora panqueca com massa de café e o nhoque de mandioquinha chamam a atenção no cardápio, mas o fato de a garota ser uma das primeiras empreendedoras com síndrome de Down do país é o que marca inicialmente a visita ao local, com cadeiras azul clarinho, mesas brancas e paredes cor-de-rosa.

Jéssica Pereira
Jéssica Pereira

Para realizar a façanha, Jéssica contou com economias guardadas por cinco anos em uma poupança da Caixa. Ganhou dinheiro em apresentações de teatro e em pequenos trabalhos de atendente.

Mas o grosso do recurso veio por meio da união e da aposta familiar no sonho de mais independência para a vida da cozinheira, que aprendeu quase tudo com a mãe, Ivânia Della Bella, 55, e aperfeiçoou-se no Instituto Chefes Especiais, que treina e encaminha pessoas com deficiência intelectual para o mercado de trabalho.

“Minha irmã, Priscila, e meu cunhado, Douglas, desistiram de comprar uma casa para eles e me ajudaram com o dinheiro que faltava. Eles são meus amores e meus sócios”, diz a empreendedora, que é metódica, disciplinada, apaixonada por novelas e é fã do ator Mateus Solano.

Jéssica ficará na cozinha do Bellatucci Café, que abre as portas neste sábado [15.07.2017], mas pretende recepcionar cada um dos clientes, porque adora o contato com o público e servir as pessoas. Ao lado dela, irão trabalhar outras quatro pessoas downs, que terão jornadas de quatro horas. A família da garota ficará na retaguarda.

“Quero falar obrigada para cada um que vier aqui. Gosto de gentilezas, de pedir por favor, com licença. Chamei apenas amigos para trabalharem comigo para ter um ambiente de muito amor.”

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William Vasconcelos: Síndrome de Down não impede a vitória no vestibular

Matéria no jornal Extra conta a história de um jovem com Síndrome de Down que emocionou sua família ao passar no vestibular para cursar a faculdade de Direito, em Sobral, no Ceará:

William Vasconcelos, aos 21 anos, sempre sonhou em ser advogado e garante que, independente de suas limitações, vai exercer sua futura profissão com maestria:

– Sempre gostei de estudar e agora vou realizar um dos meus dois sonhos, que é ser advogado. Admiro essa profissão e vou fazer direito. Não paro por aí, pois quero sempre estudar para me atualizar. Estou ansioso para o início das aulas, no fim de julho.

William Vasconcelos
William Vasconcelos

Mas William não pretende só ajudar as pessoas no meio jurídico. O jovem, que adora ler, também quer ser ator de novela. Ele revela que um dos ídolos na dramaturgia é Reynaldo Gianecchini.

– Amo dramaturgia. É outra área que eu gostaria muito de me destacar profissionalmente – conta William, que é apaixonado em assistir televisão.

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Carter Blanchard: Um amigo muito além do vitiligo

Matéria do Estadão conta sobre Carter Blanchard, que foi diagnosticado com vitiligo em dezembro de 2014, doença que fez com que manchas brancas surgissem ao redor de seus olhos. Um amigo especial o ajudou a recuperar a autoestima:

Em entrevista ao ABC Today, sua mãe, Stephanie Adcock, disse que um dia, ao voltar da escola, ele disse que odiava seu rosto.

Não muito tempo depois, Stephanie viu a foto de Rowdy na internet e descobriu que o cão sofria da mesma condição que seu filho e também havia sido diagnosticado em 2014. Carter passou a assistir aos vídeos do cachorro e mudou sua visão sobre o vitiligo.

Ao ABC Today, a mãe revela que o menino sente orgulho de sua doença. “Agora ele acha que a pele de todo o resto das pessoas é sem graça”, disse Stephanie.

A mãe de Carter e Niki Umbenhower, a dona de Rowdy, começaram a trocar e-mails. A história chegou a uma afiliada da ABC no Oregon e um doador deu dinheiro para que o menino e Rowdy pudessem se conhecer no último final de semana, nos dias 18 e 19 de março.

Niki disse que o cachorro, ao ver o menino, reagiu como se eles fossem velhos amigos. Stephanie disse que eles puderam sentir a energia do encontro dos dois.

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João Vítor: A criança mais feliz do mundo

Primeiro, leia a redação:

“Uma vez eu morava só com meu pai, e um dia ele morreu e ninguém me quis, daí eu fui morar num orfanato. Passou muito tempo eu conheci dois pais homem que gostaram de mim eles me adotaram e partir desse dia eu me fiquei muito feliz. Eu amo muito esse dia esse dia nesse dia que conheci eles estou vivendo muito bem, muito feliz com eles, eles me amam e eu amo eles.

Nós brincamos nos divertimos, sentimos dor e choramos juntos, e nós três somos felizes e amamos uns aos outros. Eu ser adotado eu não tenho vergonha e amo muito eles e minha outra família que eu tinha não me amava e eu era triste, mas essa família eu sinto que me ama e eu vou dar muito valor a ela, porque eu amo muito ela.

O menino mais feliz do mundo chama João sou eu.
De João para meus dois pais homem que eu amo muito.”

De acordo com o portal G1, João Vitor, atualmente com 11 anos, estava no orfanato por ter sofrido rejeição da família biológica. O casal Fernando Luiz e Marcelo Pereira conheceu João no dia 9 de fevereiro de 2016, quando o garoto tinha 10 anos – a habilitação para que a adoção fosse liberada havia acabado de sair, após um ano de espera:

Fernando e Marcelo buscavam crianças de até 8 anos. “Ele não se encaixava no perfil que tínhamos traçado. Mas conversamos com a assistente social e topamos conhecê-lo no orfanato”, relembra. “Ele era triste, calado, não mostrava expressão. Mas nos emocionamos com a história dele e percebemos que ele queria carinho”, afirma Marcelo.

A redação acima foi resultado do pedido da professora de João, que estuda em uma escola pública em Ferraz de Vasconcelos (SP):

Ela que os alunos fizessem uma redação sobre como seria a vida do menino mais feliz do mundo. Poderia ser uma criança que soubesse voar, que tivesse superpoderes ou qualquer fantasia. João escreveu sobre ele mesmo.

O menino com seus pais Fernando Luiz e Marcelo Pereira
O menino com seus pais Fernando Luiz e Marcelo Pereira

Fernando compartilhou a redação no Facebook e recebeu mais de 37 mil curtidas e 10 mil compartilhamentos. Ele conta que soube do texto junto com o companheiro, Marcelo Pereira, após João perguntar “se a lição tinha ficado boa”. “Caímos no choro, desabamos quando João leu em voz alta”, diz.

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