De acordo com matéria no Jornal Hoje, pesquisadores americanos conseguiram anular os efeitos do cromossomo que provoca a Síndrome de Down.
Desligar um cromossomo inteiro parecia uma tarefa impossível, mesmo que fosse apenas em laboratório. Agora ficou provado que isso é possível.
Os pesquisadores afirmam que a descoberta pode acelerar a criação de novos medicamentos para amenizar os sintomas da Síndrome de Down.
Os cientistas da escola de medicina da Universidade de Massachussetts estão animados e dizem que as possibilidades são excelentes, mas alertam que até haver uma aplicação prática da pesquisa, ainda serão necessários anos, talvez décadas de estudo.
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Mais a respeito:
O procedimento foi feito numa cultura de células, em laboratório, e não em pessoas. O XIST “encobriu” o terceiro exemplar do cromossomo 21, cuja existência origina a síndrome de Down, fazendo com que seus genes deixassem de atuar. A existência de três cromossos 21 caracteriza síndrome, também conhecida como “trissomia do cromossomo 21”.
Ao comparar células com e sem o cromossomo “silenciado”, os autores da pesquisa observaram que o XIST ajudou a corrigir padrões incomuns de crescimento e diferenciação observados nas células que têm Down.
Esse método pode ajudar a definir as mudanças moleculares envolvidas na síndrome. A pesquisa se baseou em um fenômeno ocorre naturalmente: durante o desenvolvimento do bebê, o XIST “desliga” um dos dois cromossomos X presentes em embriões femininos, garantindo que as meninas não tenham uma “dose dupla” da ação desses cromossomos.
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